

mudas agroforestais
PRODUÇÃO DE MUDAS DE PLANTAS AGROFLORESTAIS
O território do Brasil não corresponde à dimensão habitual de quaisquer pais, mas sim ao de um verdadeiro continente. Ele possuia até à chegada dos europeus, as maiores florestas do planeta, com uma flora e fauna de incalculáveis variedades Biólogos brasileiros e internacionais consideram que o Brasil é habitado pela maior parte das espécies animais e vegetais existentes no mundo inteiro.
A destruição da mata atlântica começou em 1530 com a exploração da árvore do pau-brasil que foi a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro.
Portugueses, espanhóis e piratas franceses devastaram a quase totalidade da mata atlântica restando hoje apenas 3% da ária primitiva. Após a independência e a implantação da república deu-se à cerca de um século, e acelerado nas últimas décadas, o terrível processo de desmatamento que vem destruindo o pouco que restou dessas riquezas.
Em alguns municípios, o desmatamento alcançou 90% das terras. Isto fragilizou as bacias de captação da água dos rios, aumentou a erosão e acelerou os processos de desertificação.
As árvores, além da função paisagística, protegem lavouras contra ventos, diminuem a poluição, absorvem parte dos raios solares, fornecem sombras, servem de moradia a pássaros e outros animais, fornecem alimentos ao homem e à fauna, ajudam na conservação do solo evitando erosão, produzem madeira para construção e indústria, produzem vários derivados utilizados na indústria (resinas, essências, óleos, etc.), absorvem a poluição atmosférica e produzem mais oxigênio (através da fotossíntese).
Por isso tudo, é importante mantermos o que resta das florestas nativas e plantar-mos árvores.
A produção de espécies agroflorestais visa atender a demanda de mudas, nativas, necessárias a projetos de recuperação ambiental, arborização urbana, pomares agroflorestais e ao fomento de práticas agroflorestais de uma forma geral. Parte das mudas produzidas no viveiro será direcionada à comunidade, como uma forma de incentivo às práticas agroflorestais; outra parte será utilizada para futuros projetos de recuperação de áreas degradadas e arborização de praças e ruas.
O manejo deste viveiro, o plantio no campo e o acompanhamento do crescimento necessitam de conhecimentos técnicos o que implica a necessidade de formação de pessoal capacitado para a execução das diversas terefas.
Os viveiros servem para o melhor conhecimento das técnicas do plantio de árvores nativas. Espécies de árvores provenientes de sementes colhidas na região do viveiro.
O viveiro representa, portanto, uma peça fundamental na estruturação de qualquer projeto que envolva a restauração da paisagem, e sua implantação é essencial para o sucesso de futuros projetos.
As principais finalidades do viveiro são:
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Produção de Mudas e Horta Orgânica – produção mudas para a horta orgânica, ervas aromáticas, plantas medicinais. mudas agroflorestais, nativas e exóticas com grande diversidade genética e de espécies para futuramente serem utilizadas em projetos de recuperação ambiental, arborização de ruas e praças, recuperação de matas ciliares.
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Realizar oficinas de educação ambiental com as escolas da região.
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Divulgar a concepção Agroflorestal
Os sistemas agroflorestais são práticas que envolvem a adoção de componentes agrícolas e arbóreos/arbustivos, de forma concomitante através da sucessão ecológica.
Estudos mostram que sistemas agroflorestais têm um potencial maior para acumular biomassa, aumentando a capacidade produtiva e o desenvolvimento da atividade microbiana no solo, possibilitando a recuperação de áreas degradadas.
A concepção agroflorestal pode ser utilizada tanto na recuperação de áreas degradadas como na criação de pomares e quintais agroflorestais.
O viveiro serve também de suporte pedagógico para todos, especificamente para visitas escolares e organização de palestras. Eles são também um ponto de partida para a divulgação de dados ligados à ecologia das florestas, tais como:
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Manter a biodiversidade;
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Reduzir a erosão e proteger os solos;
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Aumentar o volume das nascentes de água.