

produção de mel
PRODUÇÃO DE MEL de abelhas nativas sem ferrão
Esta prática é chamada de MELIPONICULTURA, atividade que está entre poucas no mundo que possui quatro pilares da sustentabilidade humana:
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Econômica;
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Social;
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Ecológica;
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Cultural;
diferenciando-se substancialmente da apicultura, que utiliza as abelhas “Apis” importadas da Europa e África.
Pilar Econômico:
Desprovidas de ferrão, as abelhas nativas não picam, o que permite ao meliponicultor instalar as colméias próximas as suas casas facilitando assim a coleta do mel, pólen e geopropolis sem a necessidade de fumegador e roupas especiais. Em um curto intervalo de tempo é possível recuperar os investimentos realizados para implantação do meliponário além de estar contribuindo para a polinização de suas culturas, aumentando sua produtividade e renda.
Pilar Social:
Vivemos em um país onde existem as entre-safras agrícolas e nestes períodos as famílias podem se dedicar a arte de criar as abelhas indígenas. As colméias menores e mais leves podem ser manipuladas facilmente por todos os membros da família e constituem farto material de observação e de estudos.
Pilar Ecológico:
Todo meliponicultor precisa de grande diversidade de plantas para uma melhor florada e qualidade do mel. Sendo assim, procuram conservar o meio ambiente, evitando queimadas e a destruição das florestas.
Pilar Cultural:
Os produtos das abelhas indígenas fazem parte da cultura do povo brasileiro e estão presentes nas músicas, poesias, contos e ainda na medicina popular e tradicional.
Todas estas abelhas exercem um importante papel na dinâmica do processo da polinização de todos os tipos de vegetais: ao se movimentar sobre as flores em busca de pólen, as abelhas promovem a fertilização das plantas, assegurando a sua multiplicação e perpetuação.